Renascimento

Entre 1300 e 1650, na Europa, o ideal do Humanismo foi a mola de grandes conquistas. Trouxe também uma grande valorização do homem e da natureza, ao contrário da Idade Média, em que o divino e o sobrenatural eram a maior constante.
A este período foi dado o nome de Renascimento ou Renascença porque sugeria um "reviver" dos antigos ideais greco-romanos.
Os artistas renascentistas expressavam seus valores, a razão e a dignidade do homem.

ARQUITETURA
Na Idade Média, a arquitetura era, como as outras linguagens artísticas, totalmente voltada para a religião cristã. No período românico, as igrejas eram grandes, pesadas e fechadas. No período gótico, eram também muito grandes, mais altas e repletas de janelas (vitrais). Já no renascimento, o importante era que tudo fosse proporcional entre si.
Um dos primeiros arquitetos a desenvolver esta ideia é Filippo Brunelleschi (1375-1444), que construiu a cúpula da Igreja de Santa Maria del Fiore aos moldes da cúpula do Panteon romano.

PINTURA
Seguindo os valores greco-romanos, a pintura renascentista tem um caráter quase científico, onde a matemática e a geometria servem de base para se criar uma perspectiva perfeita.
E, para dar um maior realismo às pinturas, os artistas se valem do recurso do "claro-escuro" (partes iluminadas, partes escuras).
É importante salientar que o Renascimento traz para a arte, o artista como um criador individual e autônomo, que expressa em suas obras, seus sentimentos e ideias e que cria de acordo com suas próprias concepções. São muitos os exemplo desta filosofia:
MASACCIO

FRA ANGELICO

PAOLLO UCCELLO

PIERO DELLA FRANCESCA

BOTTICELLI

LEONARDO DA VINCI

MICHELANGELO

RAFAEL

A Pintura Gótica

Desenvolve-se entre os séculos XIII e XV, e tem como principal artista - Cenni di Pepo (1240-1320), mais conhecido como Cimabue. Ele cria uma pintura com muita influência dos mosaicos e ícones bizantinos, mas já com uma grande preocupação com o realismo das figuras humanas.

Outro artista importante deste período é Giotto di Bondone (1266-1337), que foi discípulo de Cimabue.
Giotto pintou grandes afrescos em que representava os santos como se fossem pessoas comuns, não mais idealizadas.
Muitas vezes, as figuras humanas eram maiores do que as árvores ou as casas.
Ele também fez vários retábulos - dois ou mais painéis que podem ser fechados uns sobre os outros e abertos durante as celebrações religiosas.

No final do século XV surgem os irmãos Van Eyck, pintores flamengos, que produzem um trabalho riquíssimo em detalhes e com muito realismo. Considera-se seu trabalho como uma transição para a fase renascentista flamenga: